sexta-feira, 30 de julho de 2010

pintura digital - estudo - observação e cópia


Exceto a boina, que foi feita com composição de fotos e tratamento de imagem, todo o resto é pintura digital, seguindo referência e finalizada com filtro de ruído. Este tipo de exercício serve principalmente para melhorar o poder de observação.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

kung fungo

Novo concept
Concept lagarta e cereja.



Será que sai daí meu segundo curta-metragem?

ANTES E DEPOIS

Só uma brincadeira, trocando as texturas. Fiz o tratamento de imagem, utilizando fotos de texturas e recolorindo-as. Color balance, Liquify e levels à vontade.



ARTE FINAL

Este trabalho é mais recente. Fiz o tratamento de imagem e foto composição utilizando como base o modelo de Moisés Gomes. Este trabalho foi divulgado e ganhou destaque na revista eletrônica 3D creative.


Arte final por Estêvão Teuber



Modelo 3D de Moisés Gomes

The opponent



"The Opponent" retrata a cena de chegada do combatente a uma arena. Supõe-se um labirinto onde se enfrentam montros de diferentes galáxias.

quarta-feira, 28 de julho de 2010



Esse trabalho é para a divulgação em revistas do curso de games, PORTAL, que será lançado na MELIES, Escola de Cinema e Animação 3D.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Alos são seres mitológicos da cultura veriana. Despertaram como um presente de Thêndor, o Deus Maior, para seus quatro filhos-deuses. Fazem parte do grupo de seres que Chamam-se Criaturas da Primeira Essência, pois foram as primeiras formas de vida da fauna e da flora de Vérian.

Viviam onde não havia luz alguma, nos mais sombrios vales, onde Êrmos, o sol, não alcançava.

grafite, pós tratado no photoshop

Escrito e ilustrado por Estêvão Teuber, como parte das histórias criadas por ele e por Morgana Raitz.

segunda-feira, 26 de julho de 2010



..."e cochilou um pouquinho observando as mariposas produzirem o fio de seda mais fino do mundo."

Concept baseados nas criaturas de Vérian (mundo criado por mim e por Morgana Raitz).
Clotilde Zingali, grande amiga, convidou-me para a criação da capa de seu livro de poesias e receitas! Um trabalho um tanto quando diferente do que estava habituado. Bem, é preciso variar as referências de vez em quando.
CENÁRIOS




Passando de um mundo para outro, aquela escapadinha habitual, concebi estes cenários








THÊNDOR




O Deus Maior, Senhor Absoluto, Criador do Ônedus: Thêndor.

Nascido dos Deuses Inomináveis, Thêndor venceu a grande batalha contra os deuses irmãos afim de apoderar-se do universo...

Esta imagem foi concebida recentemente em pintura digital. Ainda em fase de estudo.

Escrito e ilustrado por Estêvão Teuber, como parte das histórias criadas por ele e por Morgana Raitz (livro em andamento).

DÓRKON

Dórkon poses default


Dórkon estudo atual



Dórkon estudo antigo




Dórkon poses




Poucos dragões viveram o tempo que ele viveu e mesmo que o tivessem talvez não fossem capazes de compreender Vérian* tanto quanto ele. Falava a língua dos homens em seus inúmeros dialetos e também a língua dos magos. Mas, desta vez, estava em silencio, em concentração absoluta sob o céu nebuloso.



Cogitava as possibilidades de como iria livrar-se de seu inimigo e do incômodo constante que eram suas provocações. Um caçador o perseguira durante semanas sem carregar qualquer arma, apenas uma língua afiada que não proferia nada além de conjecturas. Bobagens a respeito de um governo manipulador e de fenômenos estranhos da natureza... E sobre um tal de Ciclo, que era o que o caçador mais repetia.


Dórkon sabia que a palavra ciclo era o equivalente à magia em línguas elementais. O conceito primário da criação constituida pelos magos da extrema antiguidade.


Conhecimentos incomuns para um caçador e detalhe que trouxe diversos pensamentos à mente do dragão enquanto ele ainda não havia queimado seu inimigo. Fitava-o simplesmente, no silêncio que preenchia o espaço.

*Vérian, o mundo dos magos



Escrito e ilustrado por Estêvão Teuber, como parte das histórias criadas por ele e por Morgana Raitz.


As ilustrações acima foram feitas à grafite e à pintura digital.

domingo, 25 de julho de 2010

O GIGANTE

Mais um concept do gigante Ábor. Sua personalidade infantil é característica do pedaço de terra onde adormeceu. Os gigantes absorvem do solo toda a carga emotiva vivida na superfície. Eles podem ser dóceis, como Ábor, despertado na floresta onde vivem os Sários e as Séphias (veja as postagens anteriores) ou terrivelmente perturbados, como gigantes adormecidos sob terrenos amaldiçoados pela guerra.

Escrito e ilustrado por Estêvão Teuber, como parte das histórias criadas por ele e por Morgana Raitz ( livro em andamento).

OS HERÓIS IMAGINÁRIOS

Saindo um pouco do meu mundo e entrando em outro, a ilustração "heróis imaginários" foi produzida a grafite e colorida no photoshop para ser impressa.

Os Dragões Assenes

Os dragões Assenes não possuem asas, mas flutuam nos céus de Vérian, manipulando a gravidade, formato sofisticado do elemento Terra. Haviam construído, eles e certos magos, uma cidadela acima do terceiro céu de Gannes e dividiram por séculos seus segredos sobre o verdadeiro significado do Ciclo.

"Certos de que um dragão havia sequestrado uma criança de seu vilarejo, aldeões, no início do século da Era Contemporânea, solicitaram os serviços de um peleiro, também caçador de dragões, para que este saísse em busca da criatura.

"Ao cercar o dragão, o caçador e seus companheiros lançaram redes para conte-lo e tão logo o imobilizaram, cravaram-lhe lanças e arrancaram-lhe a cabeça."

"Quando chegaram de volta ao vilarejo, todos vieram para ver a criança... Depois de um longo tempo a observando, declararam não reconhecê-la de fato."

... Passou-se um dia até que um dos habitantes resolvesse averiguar o acontecido, suspeitando de algo que não podia acreditar...

"Quando chegou ao dragão decapitado, puxou sua adaga e cortou-lhe na altura da barriga o suficiente para revelar um ventre. Espantou-se, pois os Assenes não possuíam nenhum dos órgãos da gestação."

"e deduziu que a criança em questão era filho do dragão!"

"Levou consigo o segredo e o recém nascido para bem longe dali e nunca mais se ouviu falar deles."

"Alguns dizem que criança foi morta como parte de algum ritual mórbido de algum feitiço proibido. Outros dizem que se tornou um menino-dragão que vagueia nos céus numa busca incansável por sua mãe".

Escrito e ilustrado por Estêvão Teuber, como parte das histórias criadas por ele e por Morgana Raitz ( livro em andamento).


Os concepts foram desenhados à grafite e escaneados. As pinceladas no photoshop complementam, sem compromisso com a finalização, as características deste personagem.

SÁRIOS E SEPHIAS (séfias)


Não somente de seres colossais vive a natureza exótica de Vérian. Também os Miúdos habitam florestas atapetadas com musgos e líquenes, em cidadelas diminutas e muito bem escondidas. Estes aí são os Sários, os meninos, por assim dizer quanto a sexualidade.













Existem também as Séphias, as meninas. Aí ao lado direito, se empanturrando com uma fruta roxa de propriedades mágicas conhecidas pelos magos da atualidade como murmiréa marmacina.















Há porém, uma diferença de característica no nascimento dos Miúdos: às vezes eles nascem com asas, às vezes não. Isso é permanente, imutável. Ocorre nos meninos ou meninas aleatoriamente


Escrito e ilustrado por Estêvão Teuber, como parte das histórias criadas por ele e por Morgana Raitz ( livro em andamento).

ÁBOR, O GIGANTE

E é na Era Contemporânea que fenômenos estranhos começam a acontecer num dos quatro continentes de Vérian, nas Terras do Norte.

Um destes fenômenos foi o despertar de um gigante adormecido há muito tempo. Uma lenda que antecedia o surgimento do homem no mundo dos magos e que agora surge como um fato!

Para ficar mais por dentro das Eras de Vérian:

O Ônedus
A Era Elemetal
A Era das Luas
A Era dos Gigantes
A Era dos Dragões
A Era dos Magos
A Era Mórbida
A Era Contemporânea


Essa ilustração já tem alguns anos, como a maioria da ilustrações deste mundo chamado Vérian. A história vem sendo construida há um bom tempo, por mim e por Morgana Raitz. É nosso trabalho pessoal e de cunho intransferível.

DÓRAK MÁLLER




"Dentro da caverna escura ele ouviu o som das gotas chocando-se contra o chão de cascalho. E um tremor terrivelmente próximo reverberou entre as partículas de pedra maciça, seguindo seu curso para dentro de onde o medo se escondia em Dórak Maller. Um ruído grave, de uma inteligência estranha que o perseguia em seu interior, como um cão em busca da ave abatida.

Naquele momento, o caçador de dragões percebeu que havia sido capturado pelo rumor da criatura. Sentiu que seu corpo e a caverna haviam se fundido em um bloco compacto, na prisão dos piores pesadelos.

Era o que se sabia entre os caçadores experientes. Que um homem não poderia enfrentar um ser das chamas quando este já o tivesse invadido, que não deveria sequer pensar fazê-lo empunhando armas comuns...

... Pois, para uma criatura do fogo, esta era a passagem para a alma de seu algoz.

Dórak não tinha saída quanto a isto. Estava sob o domínio de sua própria caça; era uma montanha de rocha e seus buracos, um coração vazio dominado pelo dragão que o habitava.

E o tremor que lhe havia invadido a alma, puxava-o cada vez mais para o interior da caverna; os pés conduziam-se estranhamente, as mãos quase inertes e aquele som através das rochas, atormentando seu espírito. A umidade havia cessado e em seu lugar um calor penetrava fundo, travando lentamente os pulmões. A esta temperatura os sentidos estavam dormentes e imagens erigiam de sua memória como numa grande tela, cercando sua visão com cenas das quais ele queria fugir, cenas de seu passado vindo à tona, de segredos cuidadosamente enterrados e disfarçados por anos e anos até que tivessem caído em total esquecimento…

Dórak estava preso a essas projeções. E não podia evitá-las pois elas também revelavam os caminhos por dentro daquele labirinto de pedras no qual ele se embrenhava. o caçador via através dos olhos do dragão e sentia o ódio dele dentro de si mesmo. Tal sentimento obrigando-o a uma aproximação que lhe causava um desgosto e uma amargura por ele nunca antes perscrutados.

E agora eles estavam mais próximos. Todas as veias do corpo latejando sob a pele quente, o suor evadido pela pressão… cada vez mais próximos… ele não suportaria mais, precisava respirar, não conseguia trazer os ar para dentro… a garganta seca, arranhando, os tendões doíam, as mãos enrigecidas… mais perto, mais perto do que nunca…o cascalho ao chão se espalhava a cada passo, deixando um rastro para trás em direção ao tunel seguro em que estivera e do qual não queria sair.

E de repente o frio. Um choque percorreu-lhe os ossos, deixou-o cego por um instante, uma dor inconcebível. Até que o escuro foi substituido pela luz e, então, pode finalmente respirar. E o ar enxeu-lhe os pulmões e o sangue fluiu dissipando-se pelo organismo. Dórak sentia a vida, sentia o bem estar em contraste absoluto ao que passara.

Abriu os olhos diante de um salão enorme, no que seguiu-se um lampejo de consciência: ele havia renascido.

E ficou ali, naquela vastidão de pilares de cristais brancos e azuis, em silêncio, admirando o suntuoso palácio onde deveria haver uma caverna escura.

Estava, pronto finalmente, para enfrentar o verdadeiro dragão."

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Escrito e ilustrado por Estêvão Teuber, como parte das histórias criadas por ele e por Morgana Raitz ( livro em andamento).

Grafite e papel.

VÉSHIA, feiticeira das Terras do Sul

Eles, que detinham o poder divino, caíram há muito tempo no abismo da mediocridade, esquecidos da imanência e das antigas virtudes.
Eram os magos de Vérian.
Hoje, na Era Contemporânea, vivem a subjugo de um governo manipulador e mascarado, esperando a revanche.
Véshia, é uma feiticeira e uma das personagens desta magisséia mirabolante que está sendo criada por mim e por Morgana Raitz, minha grandiosa amiga/irmã de coração. (o concept está se aproximando do que imaginamos para personagem)
Escrito e ilustrado por Estêvão Teuber, como parte das histórias criadas por ele e por Morgana Raitz (livro em andamento).





técnica: handmade pós tratato no photoshop.

VELASQUEZ

Um de meus grandes ídolos, (não poderia deixar de ser o primeiro a ser postado, e em consequencia o "último"), Don Diego Rodriguez de Silva y Velasquez foi o artista que me ensinou muito através de livros que publicaram suas obras. Não o maior do barroco, mas importante para mim de modo pessoal. (carvaggio, pelo amor de deus, tu és o pai da "pérola": contraste e cores em óleo chocando-se, quase transpassando-se pela tela de tecido a compor-se na cena como algo vivo, arrebatados pelo espírito imanente e esvaindo-se em vida própria).

Meu primeiro trabalho aos 15 anos, quando comecei a esboçar meus traços.